domingo, 18 de março de 2012
SOLENIDADE DE S.JOSÉ
INCLYTUM PATRIARCHAM (Documentos Pontifícios sobre São José)
INCLYTUM PATRIARCHAM
Carta Apostólica de S.S. o Papa Pio IX
Concedendo as prerrogativas litúrgicas dos Patriarcas
às festas de São José
Por isso, os Romanos Pontífices nossos predecessores, para aumentar cada vez mais e para estimular mais ardentemente nos corações dos fiéis a devoção e o respeito para com o santo patriarca José, e para exortá-los a implorar com suma confiança a sua intercessão junto a Deus, não perderam nenhuma ocasião para dirigir-lhe sempre novas e maiores expressões de culto público. Entre elas, basta recordar os nossos predecessores de feliz memória: Sisto IV, que quis que fosse inserida no Breviário e no Missal Romano a festa de São José; Gregório XV, que com o decreto de 08 de maio de 1612 prescreveu celebrar a festa com rito duplo de preceito em todo o mundo; Clemente X, que em 06 de dezembro de 1714 adornou a referida festa com missa e ofício inteiramente próprios; e finalmente Bento XIII, que com decreto publicado em 19 de dezembro de 1726 ordenou que fosse acrescentado o nome do santo Patriarca na Ladainha dos Santos.
E Nós mesmos, depois que por misteriosos desígnios de Deus fomos elevados à suprema cátedra de Pedro, movidos seja pelos exemplos dos nossos ilustres Predecessores, seja pela particular devoção que nutrimos desde a juventude para com o santo Patriarca, com o decreto de 10 de setembro de 1847, com grande júbilo nosso, ampliamos a festa de seu patrocínio com rito duplo de segunda classe em toda a Igreja, como já se celebrava por indulto especial desta Santa Sé em muitos lugares.
Na verdade, nestes últimos tempos, nos quais uma feroz e terrível guerra foi declarada contra a Igreja de Cristo, a devoção dos fiéis para com São José cresceu e aumentou tanto, que de toda parte chegaram até Nós inumeráveis e ardentíssimos pedidos, renovados ultimamente enquanto acontecia o Concílio Ecumênico do Vaticano, por todas as classes de fiéis e, o que mais conta, de muitos Veneráveis Irmãos Cardeais e Bispos: estes solicitaram com insistência que, a fim de inovar com mais eficácia a misericórdia de Deus pelos méritos e pela intercessão de São José para afastar nestes tempos funestos todos os males que nos perturbam de todos os lados, o declarássemos Patrono da Igreja Católica.
Nós, portanto, movidos por estes pedidos, e invocada a proteção divina, decidimos acolher tantos e piedosos desejos, e com um particular Decreto da nossa Sagrada Congregação dos Ritos, que ordenamos fosse publicado durante a missa solene em nossas basílicas patriarcais Lateranense, Vaticana e Liberiana no dia 08 de dezembro do passado ano de 1870, dedicado à Imaculada Conceição de sua Esposa, declaramos solenemente o Bem-aventurado José “Patrono da Igreja Católica”, e ordenamos que a sua festa de 19 de março, dupla de primeira classe, todavia sem oitava por causa da Quaresma, fosse celebrada no mundo inteiro.
E dado que consideramos justo que depois da nossa declaração do Santo Patriarca como Patrono da Igreja Católica lhe sejam tributadas no culto público eclesiástico todas e cada uma das prerrogativas de honra que segundo as rubricas gerais do Breviário e do Missal Romano cabem aos principais santos patronos, e de acordo com os veneráveis Nossos Irmãos Cardeais da Santa Igreja Romana, encarregados de guardar os sagrados ritos, Nós, renovando, confirmando e também ampliando com a presente Carta nossa a predita disposição daquele Decreto, ordenamos ainda e acrescentamos o que segue:
Desejamos que na festa natal de São José e na de seu Patrocínio, também se caírem fora do domingo, seja sempre acrescentado na missa o Símbolo, isto é, o “Creio”.
Além disso, desejamos que na oração “a cunctis”, quando se deva recitar, seja sempre acrescentada, depois da invocação à Bem-aventurada Virgem Maria e antes de qualquer Santo Patrono, exceto os Anjos e São João Batista, a homenagem a São José, com estas palavras: “cum Beato Joseph”.
Finalmente, desejamos que, mantida a mesma ordem na homenagem aos santos, quando for prescrito pelas rubricas, seja acrescentada a seguinte comemoração em honra de São José:
Antífona das Vésperas:
- Eis o servo bom e fiel, a quem o Senhor confiou a sua família.
- Haverá glória e riqueza em sua casa.
- Permanece para sempre sua justiça.
Antífona das Laudes:
- Ao começar seu ministério, Jesus tinha mais ou menos 30 anos e era considerado como filho de José.
- A boca do justo se expressará com sabedoria.
- E a sua língua falará a justiça.
Oração:
Ó Deus, que em vossa inefável providência vos dignastes escolher o Bem-aventurado José para esposo de vossa Mãe Santíssima, vô-lo pedimos que venerando-o na terra como protetor, mereçamos tê-lo no céu como intercessor.
(...)
Dado em Roma, junto de São Pedro, sob o anel do Pescador, em 07 de julho de 1871, 26º ano de nosso pontificado.
Pio IX
Pia União em Honra à São José
Informações sobre a Pia União a São José para os moribundos | |
1°. Divulgar, promover e expandir no mundo a devoção a São José, Padroeiro universal da igreja e particularmente da boa morte; 2°. Reunir, em número maior possível, Sacerdotes e fiéis numa CRUZADA UNIVERSAL DE ORAÇÕES E BOAS OBRAS EM FAVOR DOS AGONIZANTES DE TODOS OS MOMENTOS, dispondo-os assim para uma morte santa. A SEDE PRIMÁRIA da Pia União encontra-se junto ao templo de São José, em Roma, sob a orientação dos Padres Servos da Caridade do Beato Luís Guanella. A Pia União conta com milhões de inscritos no mundo todo.A oração, a ser realizada mais vezes no dia, é a seguinte: Ó São José, Pai adotivo de Jesus Cristo, e verdadeiro Esposo da Virgem Maria, rogai por nós e pelos agonizantes deste dia (ou desta noite). CONDIÇÕES- Enviar o próprio nome à Sede Nacional no Brasil, que está canonicamente filiada à Primária de Roma;- Rezar a referida oração; - Contribuir, possivelmente, com uma oferta no ato da inscrição. VANTAGENS ESPIRITUAISOs inscritos podem ganhar Indulgências Plenária: – no dia da inscrição ou dentro de uma semana, confessando e comungando, com orações pelas intenções do S. Pontífice;Participam os inscritos das vantagens espirituais concedidas a Congregações e Ordens Religiosas que aderem à Santa Cruzada, dos benefícios das Santas Missas rezadas diariamente no templo da Primária em Roma: destes gozam também as pessoas falecidas, inscritas na Pia União.RECOMENDA-SE que os fiéis associados REZEM para os moribundos; – na Festa de São José (19 de março); – na Festa de São José Operário (1° de maio); – na Festa da Sagrada Família (domingo após o Natal); – na Festa do Beato Luís Guanella (24 de outubro); – na Festa de São Pio X (21 de agosto); (Dec. Da S. Penit. Apostólica 29/09/1968). SUSTENTEM com um pequeno óbulo a Missa Perpétua para os Moribundos. PROCURE TORNAR-SE zelador ou zeladora desta Santa Cruzada, o que é de agrado a Deus, de aproveitamento para as almas. REFLITA: a cada pulsação de seu coração, uma alma é chamada à eternidade. Calcula-se que milhões de pessoas morrem diariamente no mundo inteiro. E quantas delas repentinamente: mortes violentas, por acidentes aéreos e de trânsito; por guerras, terremotos e pestilências, pela fome ou por enfarte. E quantos não estão preparados. Você também um dia deixará este mundo. Pense, no entanto, que centenas de milhares de fiéis, de Sacerdotes e Bispos, chefiados pelo S. Padre rezarão para que você também consiga, como São José, a morte do justo. E o Santo Padre Pio X assim se expressava ao aprovar a Santa Cruzada em 12 de fevereiro de 1914… “Sendo Nosso desejo fazer conhecer o quanto apreciamos a louvadíssima Instituição, queremos que Nosso Nome seja inscrito por primeiro entre todos os sócios da mesma, exortando todos os Nossos Amados Irmãos no Sacerdócio a não esquecerem diariamente no Divino Sacrifício os agonizantes. Igualmente aconselhamos a todos os fiéis, e em modo particular os religiosos de ambos os sexos, a se acostumarem a dirigir especiais orações a Deus e a São José em favor dos moribundos: pois, se é santo e salutar o pensamento de rezar para os falecidos, que já alcançaram o porto da salvação, não é menos digno de recomendação o cuidado de suplicar o auxílio do Céu sobre os que se encontram no derradeiro instante do qual depende a eternidade”. Sede da Pia União em honra à São José no Brasil: Av. Benno Mentz, 1560 – Vila Ipiranga Porto Alegre – RS – 91370-020 valdemarsdc@yahoo.com.br http://www.guanellianos.org.br/paginas/pia.htm |
Combatentes como S.José
Escute a pregação em:
http://www.cancaonova.com/portal/canais/pejonas/informativos.php?id=2349
Aproveite e assista á pregação
"Amai vossas esposas para santificá-las" em:
http://www.cancaonova.com/portal/canais/pejonas/informativos.php?id=2346
Esposo da Virgem Maria, modelo de pai e esposo, protetor da Sagrada Família, São José foi escolhido por Deus para ser o patrono de toda a Igreja de Cristo.
Seu nome, em hebraico, significa “Deus cumula de bens”.
No Evangelho de São Mateus vemos como foi dramático para esse grande homem de Deus acolher, misteriosa, dócil e obedientemente, a mais suprema das escolhas: ser pai adotivo de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Messias, o Salvador do mundo.
"Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor tinha mandado e acolheu sua esposa" (Mt 1,24).
O Verbo Divino quis viver em família. Hoje, deparamos com o testemunho de José, “Deus cumula de bens”; mas, para que este bem maior penetrasse na sua vida e história, ele precisou renunciar a si mesmo e, na fé, obedecer a Deus acolhendo a Virgem Maria.
Da mesma forma, hoje São José acolhe a Igreja, da qual é o patrono. E é grande intercessor de todos nós.
Que assim como ele, possamos ser dóceis à Palavra e à vontade do Senhor.
São José, rogai por nós!"
Fonte:http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo/index.php?mes=3&dia=19&id=70
SÃO JOSÉ E O PRIMADO DA VIDA INTERIOR
SÃO JOSÉ E O PRIMADO DA VIDA INTERIOR(Da Exortação Apostólica do Venerável Papa João Paulo II) "Também quanto ao trabalho de carpinteiro na casa de Nazaré se estende o mesmo clima de silêncio, que acompanha tudo aquilo que se refere à figura de José. Trata-se, contudo, de um silêncio que desvenda de maneira especial o perfil interior desta figura. Os Evangelhos falam exclusivamente daquilo que José «fez»; no entanto, permitem-nos auscultar nas suas «ações», envolvidas pelo silêncio, um clima de profunda contemplação. José estava cotidianamente em contato com o mistério «escondido desde todos os séculos», que «estabeleceu a sua morada» sob o teto da sua casa. Isto explica, por exemplo, a razão por que Santa Teresa de Jesus, a grande reformadora do Carmelo contemplativo, se tornou promotora da renovação do culto de São José na cristiandade ocidental." O sacrifício total, que José fez da sua existência inteira, às exigências da vinda do Messias à sua própria casa, encontra a motivação adequada na «sua insondável vida interior, da qual lhe provêm ordens e consolações singularíssimas; dela lhe decorrem também a lógica e a força, própria das almas simples e límpidas, das grandes decisões, como foi a de colocar imediatamente à disposição dos desígnios divinos a própria liberdade, a sua legítima vocação humana e a felicidade conjugal, aceitando a condição, a responsabilidade e o peso da família e renunciando, por um incomparável amor virgíneo, ao natural amor conjugal que constitui e alimenta a mesma família». Esta submissão a Deus, que é prontidão de vontade para se dedicar às coisas que dizem respeito ao seu serviço, não é mais do que o exercício da devoção, que constitui uma das expressões da virtude da religião. A comunhão de vida entre José e Jesus leva-nos a considerar ainda o mistério da Incarnação precisamente sob o aspecto da humanidade de Cristo, instrumento eficaz da divindade para a santificação dos homens: «Por força da divindade, as ações humanas de Cristo foram salutares para nós, produzindo em nós a graça, quer em razão do mérito, quer por uma certa eficácia». Entre estas ações os Evangelistas privilegiam aquelas que dizem respeito ao mistério pascal; mas não deixam de frisar bem a importância do contacto físico com Jesus em ordem às curas de enfermidades (cf., por exemplo, Mc 1, 41) e a influência por ele exercida sobre João Baptista, quando ambos estavam ainda no seio materno (cf. Lc 1, 41-44). O testemunho apostólico não transcurou — como já se viu — a narração do nascimento de Jesus, da circuncisão, da apresentação no templo, da fuga para o Egito e da vida oculta em Nazaré, por motivo do «mistério» de graça contido em tais «gestos», todos eles salvíficos, porque todos participavam da mesma fonte de amor: a divindade de Cristo. Se este amor se irradiava, através da sua humanidade, sobre todos os homens, certamente eram por ele beneficiados, em primeiro lugar, aqueles que a vontade divina tinha posto na sua maior intimidade: Maria, sua Mãe, e José, seu pai putativo . Uma vez que o amor «paterno» de José não podia deixar de influir sobre o amor «filial» de Jesus e, vice-versa, o amor «filial» de Jesus não podia deixar de influir sobre o amor «paterno» de José, como chegar a conhecer as profundezas desta singularíssima relação? Justamente, pois, as almas mais sensíveis aos impulsos do amor divino vêem em José um exemplo luminoso de vida interior. Mais ainda, a aparente tensão entre a vida ativa e a vida contemplativa tem em José uma superação ideal, possível para quem possui a perfeição da caridade. Atendo-nos à conhecida distinção entre o amor da verdade (caritas veritatis) e as exigências do amor (necessitat caritatis), podemos dizer que José fez a experiência quer do amor da verdade, ou seja, do puro amor de contemplação da Verdade divina que irradiava da humanidade de Cristo, quer das exigências do amor, ou seja, do amor igualmente puro do serviço, requerido pela protecção e pelo desenvolvimento dessa mesma humanidade." (Venerável Papa João Paulo II, Capítulo V da EXORTAÇÃO APOSTÓLICA REDEMPTORIS CUSTOS). JM+JT São José, rogai por nós! http://comsantateresa.org.br |
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