

Informações sobre a Pia União a São José para os moribundos | |
1°. Divulgar, promover e expandir no mundo a devoção a São José, Padroeiro universal da igreja e particularmente da boa morte; 2°. Reunir, em número maior possível, Sacerdotes e fiéis numa CRUZADA UNIVERSAL DE ORAÇÕES E BOAS OBRAS EM FAVOR DOS AGONIZANTES DE TODOS OS MOMENTOS, dispondo-os assim para uma morte santa. A SEDE PRIMÁRIA da Pia União encontra-se junto ao templo de São José, em Roma, sob a orientação dos Padres Servos da Caridade do Beato Luís Guanella. A Pia União conta com milhões de inscritos no mundo todo.A oração, a ser realizada mais vezes no dia, é a seguinte: Ó São José, Pai adotivo de Jesus Cristo, e verdadeiro Esposo da Virgem Maria, rogai por nós e pelos agonizantes deste dia (ou desta noite). CONDIÇÕES- Enviar o próprio nome à Sede Nacional no Brasil, que está canonicamente filiada à Primária de Roma;- Rezar a referida oração; - Contribuir, possivelmente, com uma oferta no ato da inscrição. VANTAGENS ESPIRITUAISOs inscritos podem ganhar Indulgências Plenária: – no dia da inscrição ou dentro de uma semana, confessando e comungando, com orações pelas intenções do S. Pontífice;Participam os inscritos das vantagens espirituais concedidas a Congregações e Ordens Religiosas que aderem à Santa Cruzada, dos benefícios das Santas Missas rezadas diariamente no templo da Primária em Roma: destes gozam também as pessoas falecidas, inscritas na Pia União.RECOMENDA-SE que os fiéis associados REZEM para os moribundos; – na Festa de São José (19 de março); – na Festa de São José Operário (1° de maio); – na Festa da Sagrada Família (domingo após o Natal); – na Festa do Beato Luís Guanella (24 de outubro); – na Festa de São Pio X (21 de agosto); (Dec. Da S. Penit. Apostólica 29/09/1968). SUSTENTEM com um pequeno óbulo a Missa Perpétua para os Moribundos. PROCURE TORNAR-SE zelador ou zeladora desta Santa Cruzada, o que é de agrado a Deus, de aproveitamento para as almas. REFLITA: a cada pulsação de seu coração, uma alma é chamada à eternidade. Calcula-se que milhões de pessoas morrem diariamente no mundo inteiro. E quantas delas repentinamente: mortes violentas, por acidentes aéreos e de trânsito; por guerras, terremotos e pestilências, pela fome ou por enfarte. E quantos não estão preparados. Você também um dia deixará este mundo. Pense, no entanto, que centenas de milhares de fiéis, de Sacerdotes e Bispos, chefiados pelo S. Padre rezarão para que você também consiga, como São José, a morte do justo. E o Santo Padre Pio X assim se expressava ao aprovar a Santa Cruzada em 12 de fevereiro de 1914… “Sendo Nosso desejo fazer conhecer o quanto apreciamos a louvadíssima Instituição, queremos que Nosso Nome seja inscrito por primeiro entre todos os sócios da mesma, exortando todos os Nossos Amados Irmãos no Sacerdócio a não esquecerem diariamente no Divino Sacrifício os agonizantes. Igualmente aconselhamos a todos os fiéis, e em modo particular os religiosos de ambos os sexos, a se acostumarem a dirigir especiais orações a Deus e a São José em favor dos moribundos: pois, se é santo e salutar o pensamento de rezar para os falecidos, que já alcançaram o porto da salvação, não é menos digno de recomendação o cuidado de suplicar o auxílio do Céu sobre os que se encontram no derradeiro instante do qual depende a eternidade”. Sede da Pia União em honra à São José no Brasil: Av. Benno Mentz, 1560 – Vila Ipiranga Porto Alegre – RS – 91370-020 valdemarsdc@yahoo.com.br http://www.guanellianos.org.br/paginas/pia.htm |
SÃO JOSÉ E O PRIMADO DA VIDA INTERIOR(Da Exortação Apostólica do Venerável Papa João Paulo II) "Também quanto ao trabalho de carpinteiro na casa de Nazaré se estende o mesmo clima de silêncio, que acompanha tudo aquilo que se refere à figura de José. Trata-se, contudo, de um silêncio que desvenda de maneira especial o perfil interior desta figura. Os Evangelhos falam exclusivamente daquilo que José «fez»; no entanto, permitem-nos auscultar nas suas «ações», envolvidas pelo silêncio, um clima de profunda contemplação. José estava cotidianamente em contato com o mistério «escondido desde todos os séculos», que «estabeleceu a sua morada» sob o teto da sua casa. Isto explica, por exemplo, a razão por que Santa Teresa de Jesus, a grande reformadora do Carmelo contemplativo, se tornou promotora da renovação do culto de São José na cristiandade ocidental." O sacrifício total, que José fez da sua existência inteira, às exigências da vinda do Messias à sua própria casa, encontra a motivação adequada na «sua insondável vida interior, da qual lhe provêm ordens e consolações singularíssimas; dela lhe decorrem também a lógica e a força, própria das almas simples e límpidas, das grandes decisões, como foi a de colocar imediatamente à disposição dos desígnios divinos a própria liberdade, a sua legítima vocação humana e a felicidade conjugal, aceitando a condição, a responsabilidade e o peso da família e renunciando, por um incomparável amor virgíneo, ao natural amor conjugal que constitui e alimenta a mesma família». Esta submissão a Deus, que é prontidão de vontade para se dedicar às coisas que dizem respeito ao seu serviço, não é mais do que o exercício da devoção, que constitui uma das expressões da virtude da religião. A comunhão de vida entre José e Jesus leva-nos a considerar ainda o mistério da Incarnação precisamente sob o aspecto da humanidade de Cristo, instrumento eficaz da divindade para a santificação dos homens: «Por força da divindade, as ações humanas de Cristo foram salutares para nós, produzindo em nós a graça, quer em razão do mérito, quer por uma certa eficácia». Entre estas ações os Evangelistas privilegiam aquelas que dizem respeito ao mistério pascal; mas não deixam de frisar bem a importância do contacto físico com Jesus em ordem às curas de enfermidades (cf., por exemplo, Mc 1, 41) e a influência por ele exercida sobre João Baptista, quando ambos estavam ainda no seio materno (cf. Lc 1, 41-44). O testemunho apostólico não transcurou — como já se viu — a narração do nascimento de Jesus, da circuncisão, da apresentação no templo, da fuga para o Egito e da vida oculta em Nazaré, por motivo do «mistério» de graça contido em tais «gestos», todos eles salvíficos, porque todos participavam da mesma fonte de amor: a divindade de Cristo. Se este amor se irradiava, através da sua humanidade, sobre todos os homens, certamente eram por ele beneficiados, em primeiro lugar, aqueles que a vontade divina tinha posto na sua maior intimidade: Maria, sua Mãe, e José, seu pai putativo . Uma vez que o amor «paterno» de José não podia deixar de influir sobre o amor «filial» de Jesus e, vice-versa, o amor «filial» de Jesus não podia deixar de influir sobre o amor «paterno» de José, como chegar a conhecer as profundezas desta singularíssima relação? Justamente, pois, as almas mais sensíveis aos impulsos do amor divino vêem em José um exemplo luminoso de vida interior. Mais ainda, a aparente tensão entre a vida ativa e a vida contemplativa tem em José uma superação ideal, possível para quem possui a perfeição da caridade. Atendo-nos à conhecida distinção entre o amor da verdade (caritas veritatis) e as exigências do amor (necessitat caritatis), podemos dizer que José fez a experiência quer do amor da verdade, ou seja, do puro amor de contemplação da Verdade divina que irradiava da humanidade de Cristo, quer das exigências do amor, ou seja, do amor igualmente puro do serviço, requerido pela protecção e pelo desenvolvimento dessa mesma humanidade." (Venerável Papa João Paulo II, Capítulo V da EXORTAÇÃO APOSTÓLICA REDEMPTORIS CUSTOS). São José, rogai por nós! http://comsantateresa.org.br |